Esta coleção de Bárbara Macedo e Marta Neves parodia o Museo Travesti del Perú, de Giuseppe Campuzano, propondo, a partir da identidade travesti brasileira, ir além dela, incluindo transmasculinos, não bináries, intersexuais e agêneros como protagonistas de cenas de obras reconhecidas na história da arte ocidental (e europeia), caracterizada pela exclusão de tais pessoas de suas representações, fortemente marcadas pela normatividade machista. O humor, a alegria e a revanche moram neste museu sem chatice e sem a taxonomia que confina seres humanos em guetos fora da vida e da arte. A série conta com 20 fotografias/releituras.