
Sobre
Bárbara Macedo é artista visual, pesquisadora e professora de artes. Bacharela em Artes Plásticas pela Escola Guignard - UEMG, com a monografia "Desenho Sudaca: pesquisa em imagem decolonial a partir dos grafismos travestis e do bordado contemporâneo mineiro", convidada a apresentá-la no Seminario Politicas de la Memoria, na mesa Estéticas Decoloniais, em Buenos Aires.
Vive e trabalha em Belo Horizonte, é travesti e makumbeira. Artista indicada ao Prêmio PIPA 2023. Participou de diversas exposições individuais e coletivas, onde destacam-se: Babélica (2023), Museu Travesti da Neca (2021), BRAsA (2019) e Coleção Grandes Mestres das Nudes (2018). Atuou como curadora e coordenadora da Residência Arística Quarta Queer e como curadora da exposição Trajetória Viva (2020). Tem a espiritualidade não somente como tema investigativo, mas como um campo de criação coletivo entre a artista e os mortos com os quais convive diariamente. Se interessa em desTRAVAR armadilhas coloniais e usar criativamente o seu bom e mau humor. É uma artista das encruzilhadas, local onde cria imagens e feitiços na busca de emancipar a arte travesti. Se nutre de saberes encantados trazidos pelos mortos no terreiro, localizando enquanto seu referencial epistêmico aquele que se assenta nas makumbas, no seu próprio corpo e nas corporeidades de outras travestis que vem fotografando há onze anos.